22 abril 2010

O Símbolo Perdido - Dan Brown (2009)

Passou mais de um ano sem publicar um simples ditongo que fosse... what a shame! Fiquei surpreendida quando vi a datagem do último post. Credo... não me canso de dizer que o tempo passa, ai rapaz o tempo passa. Não é que não tenha lido absolutamente nada nestes últimos tempos, mas terminar um livro foi raro e os que terminei não me deram o empurrão necessário para fazer o login e actualizar este cantinho cibernáutico. Deixemo-nos de lamechices e passemos ao que interessa.
Uma coisa é certa, o livro que motiva o post de hoje pode não ser uma obra prima mas que espicaça fortemente o bichinho que poderá existir dentro de nós em visitarmos os Estados Unidos da América, em especial Washington, disso não tenho dúvidas - tanto é que planeio fazê-lo muito em breve. Para quem já não lê Dan Brown há mais de 5 anos, e anda a precisar de algo fácil, interesessante e viciante, esta é uma boa opção. A meio do livro ainda pensei: "Cá está! Mais do mesmo..." - mas a verdade é que este senhor tem um jeitinho especial para nos grudar ao maço de 571 páginas que constituem a sua última obra, e rapidamente começamos a stressar com as horas de sono preciosas que estamos a perder, mas não o conseguimos evitar. Para além de Washington, o livro fala de Maçons, Mistérios Antigos, ciência noética, quadros famosos que dão pistas (desta vez do Durer), tudo envolto nas grandes aventuras que só acontecem a Robert Langdon - desta vez não salta de um helicóptero, mas as cenas mirabolantes desta aventura não ficam atrás das restantes.
Deixo-vos com um "brownie" (perdoem-me a piada seca, mas a esta hora da noite já não me controlo) que espero que apreciem:

"Quando frequentava a Phillips Exeter Academy, Langdon era obrigado a usar gravata seis dias por semana e, apesar das alegações românticas do reitor de que a origem da gravata remontava à fascalia de seda usada pelos oradores romanos para aquecerem as cordas vocais, sabia que, etimologicamente, cravat derivava na verdade de um bando cruel de mercenários "croatas" que punham lenços de pescoço atados com um nó antes de partirem para o combate. Até hoje, este antigo acessório de batalha continua a ser usado pelos modernos guerreiros do escritório, que esperam assim intimidar os seus inimigos nas batalhas travadas diariamente em salas de reuniões." (pág. 22)