29 março 2013

A Morte em Veneza - Thomas Mann (1912)

 "A solidão é propícia ao original, ao estranhamento e ousadia do belo, à poesia. Mas gera também o perverso, o monstruoso, o absurdo e o ilícito." (pág.40)
 
A lembrar amores platónicos obsessivos que moldaram algumas épocas. Fala da busca incessante da perfeição, da beleza, numa ânsia vertiginosa que nos lança num abismo de irracionalidade, culminando, neste caso, na morte.

Texto maioritariamente filosófico, rápido de ler, e que deixa em nós saudade de uma Veneza não experimentada, melancólica, nefasta, mas não sei porquê apelativa.

Na próxima segunda-feira o filme do Visconti passa na TCM e eu não vou perder.